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Projeto da Apae de Rio do Campo chama a atenção

Foi comemorada a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

O final de agosto é marcado pela atenção aos frequentadores da APAE. No dia 22 de agosto, comemora-se o Dia do Educador Especial. Lembra-se também que do dia 21 a 28 do mesmo mês, é a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.

Em virtude disso, a profissional Bruna Zanela e o aluno da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, Antônio Carlos de Souza, estiveram na redação do Jornal A Tribuna do Vale para falar sobre essa área.

Bruna é formada na área de educação especial, trabalha há seis anos na Apae e desenvolveu um projeto com seus alunos, para que eles expusessem a maior dificuldade que eles costumam ter no cotidiano. Cada um respondeu a esse questionamento de forma remota. Com as respostas em mãos, a professora elaborou um cartaz, imprimiu as respostas de alguns dos alunos e fez o registro fotográfico.

As reivindicações vão desde obras, como calçadas adaptadas, até um pouco mais de paciência e atenção para entender o que eles querem falar. Chamaram a atenção algumas respostas, como o pedido de mais cursos profissionalizantes e também que as pessoas acreditem mais no potencial de quem possui algum tipo de necessidade especial.


Bruna também afirmou que é gratificante para os educadores, verem a evolução diária dos alunos. Métodos individualizados de ensino são os grandes desafios de quem atua na área, tendo em vista que cada um aprende de uma forma diferente. Ela também afirma que apesar de terem algumas dificuldades, dificilmente reclamam do cotidiano. O que reivindicam é uma maior inclusão social. Zanella também afirma que esse tempo em que a Apae está fechada está sendo difícil para alunos e professores. Mas segundo ela, os alunos sentem muita falta do aprendizado e do convívio que tinham diariamente. Por fim, ela afirmou que recomenda essa profissão a quem tem amor pelas pessoas especiais, e recomenda que antes de iniciar a carreira, visite a Apae e entre em contato com pessoas que tenham necessidade especial. Tendo empatia, a pessoa tem boa chance de dar certo nessa profissão tão desafiadora.

O aluno Antônio Carlos também concedeu entrevista, afirmando que sente falta de muitas coisas que fazia nas aulas presenciais, antes da pandemia. Ele que é um dos alunos destaques da Apae de Rio do Campo, também afirmou que Rio do Campo tem muito a melhorar para ser uma cidade que acolhesse pessoas com deficiência. Por fim, ele diz que as pessoas não precisam ter preconceito algum com quem frequente a Apae.

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