Duas bocas de lobo maiores foram abertas na Avenida Tiradentes que possuem galerias nas calçadas.
O Jornal A Tribuna do Vale acompanhou os trabalhos que visam conter as enxurradas no centro de Rio do Campo, como aconteceu no último dia 13 de janeiro. Os trabalhos realizados foram a ampliação de seis bocas de lobo. Uma na Rua 29 de Dezembro, na frente do Bar do Valter, duas na Rua Tuiuti próximas à Funerária do Eli e no final da rua que fica próxima a creche.
Duas bocas de lobo maiores foram abertas na Avenida Tiradentes que possuem galerias nas calçadas.
Para o Prefeito Rodrigo Preis, certamente as ações facilitarão o escoamento de água em caso de precipitação de maior volume. Além disso, Rodrigo explica que a primeira atitude da Administração foi se reunir com os moradores para debater as soluções dos problemas "Essa é uma reivindicação grande dos moradores. Então, após a gente fazer uma reunião com alguns moradores daquela região, chegamos à conclusão que essa é uma medida que vai ajudar a minimizar os problemas que existe nessa parte do centro da cidade, que é mais baixa".
O Prefeito comenta que vários trabalhos foram feitos para conter as águas "Também foi feita a limpeza da entrada do tubo lá em cima, onde tem a canalização que recebe a água do Ribeirão Haveroth que passa por baixo da nossa cidade". Rodrigo cita que esta canalização não tem estrutura suficiente para atender ao fluxo de água que vem da parte mais alta da cidade "É ali que não entra toda a água na canalização e o restante passa por cima e acaba vindo pela Rua Tuiuti".
No entanto, a quantidade de chuva também deve ser observada na hora de avaliar se o trabalho feito será suficiente para atender as águas "Se a quantidade de chuva for muito grande como ocorreu aquele dia, a gente sabe que é difícil ter sistema que resolva esse problema".
Rodrigo Preis explica que uma solução completa requer um alto investimento "A solução talvez seja fazer mais uma galeria. No entanto hoje temos muitas dificuldades devido a existência de várias construções por onde passa essa galeria. Isso seria uma obra muito complexa e dependeria de recursos de fora para que a gente pudesse fazer uma galeria por dentro da rua. E para resolver definitivamente o problema, seria necessária a ampliação da entrada da galeria do Ribeirão Haveroth, que é um tubo um metro".
O Prefeito também comentou que foi realizado um levantamento onde se concluiu que aproximadamente 40 hectares de terra deságuam nessa galeria. Um metro seria insuficiente para a passagem da água "Conversei com o Enivelton, engenheiro da Prefeitura, e talvez a solução seria trazer uma galeria por outra rua. Mas isso tem um custo muito elevado e a Prefeitura não tem condições financeiras para fazer isso a não ser que tivesse um projeto do Governo do Estado ou do Governo Federal para resolver essa situação".
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