Começou a atender na manhã de quarta-feira (23), um acupunturista, em Rio do Campo. O serviço é oferecido através do Sistema Único de Saúde ? SUS. A princípio, o profissional deve atuar no município até o mês de dezembro.

A intenção do Secretário de Saúde, Jefferson Caroudzo, é credenciar o acupunturista para 2018, onde ele deverá atender em mais dias. Com a credencial, o profissional pode ser contratado e receber valores acima de R$ 8 mil ?Como ele é um profissional da saúde, conseguimos pagar ele com recursos do NASF, que é dinheiro vinculado?, frisa.

O NASF, que é o Núcleo de Apoio à Saúde da Família, prioriza esse tipo de atendimento. O acupunturista é habilitado em ciências da natureza e já trabalhou em Rio do Campo anteriormente, no entanto, com atendimentos particulares. Além de acupuntura, será prestado serviço de auriculoterapia.

A auriculoterapia serve para tratar até 200 sintomas do corpo através de vasos e canais situados na orelha. Trata-se de uma técnica antiga que vem sendo utilizada até os dias de hoje e serve para promover alívio das dores, enxaqueca, trata a insônia e também problemas e disfunções de caráter psicológico.

O acupunturista também é capacitado para realizar regressão nos pacientes a fim de tratar traumas.

?Já não é mais tempo de falar, agora é tempo de agir. Nós temos um problema muito grave em nossa cidade relacionado à depressão. E ele vai trabalhar muito a parte emocional das pessoas, até porque ele também tem conhecimento na área de hipnotismo. Então ele vai somar muito no nosso grupo?, destaca Cardouzo.

Uma novidade trazida ainda pelo novo profissional são métodos alternativos de medicina. O Secretário explica que ele produz medicamentos como alternativa ?Sabemos que muita coisa não precisa de medicação comum. Chás tem propriedades excelentes para tratar problemas de saúde?, explica.

Cardouzo cita o exemplo de uma pessoa fumante em sua família ?Durante o dia ela fuma e a noite não consegue dormir. O corpo dela está habituado com a nicotina e a noite ela precisa de medicamento para dormir?, conforme o Secretário, o consumo de medicamentos pode ser evitado.

?Hoje podemos trabalhar muito o lado psicológico?, afirma Cardouzo. ?Muitas vezes a carga emocional das pessoas faz com que elas tomem medicamento por se sentirem melhor?, explica.