Para confirmar seu espírito democrático de ajudar os leitores a decidirem o melhor para as cidades, o Jornal A Tribuna do Vale conta nesta semana o histórico das eleições municipais de Rio do Campo, que precederá a entrevista com os dois candidatos que disputam a vaga de prefeito neste ano. Conheça um pouco mais sobre as eleições disputadas no município: 


1982

Em 15 de novembro de 1982, foi realizada a primeira eleição direta para governador de estado após a instauração do regime militar. Seriam também eleitos senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos (menos os das capitais) e vereadores.

Na ocasião, foram eleitos Lino Niehues e João Contesini, do extinto PDS. A dupla administrou a cidade a partir de 1º de fevereiro de 1983 e cujos sucessores seriam eleitos em 1988. Eles venceram a dupla Osvaldo Marcelino Fernandes e Paulo Franzoi, também do PDS (na época era permitido), além da dupla do PMDB Lirio Tambosi e Policarpo João Florêncio.

style="width: 50%;" data-filename="retriever">



1988

As eleições municipais no Brasil em 1988 também aconteceram em 15 de novembro (terça-feira). Estavam aptos a votar cerca de 70 milhões de eleitores e, pela primeira vez, todos os municípios do país elegeram seus prefeitos sem restrições. O mandato dos eleitos compreendeu o período entre 1º de janeiro de 1989 e 31 de dezembro de 1992.

Em Rio do Campo, o PDS voltou a vencer. Dessa vez, com a dupla Ernesto Bernardino e Orlando Laudelino da Cunha. Eles venceram Hilário Preis e Marco Antonio Back do PMDB.

style="width: 388.954px; height: 553.705px;" data-filename="retriever">



1992

Eis que chega o pleito de 1992, e com ele, a primeira derrota do PDS. João Batista Fontanive e Jair Luiz Muller perderam a eleição para a chapa de Pedro Orlando Muniz e Ido Mees. A chapa era PMDB e PRN e teve a maior votação da história da cidade até os dias de hoje, com 2.765 votos. Disputaram esse pleito e ficaram na terceira colocação a dupla Leocarlos Sieves e Helena Sieves do PPS.

data-filename="retriever" style="width: 50%;">



1996

Com uma boa administração, o vice-prefeito Ido Mees resolve encabeçar a chapa do PMDB e do PSDB, trazendo como vice Armando Losi na eleição de 1996, do qual saíram vencedores. A dupla de prefeitos que administrou a cidade no final dos anos 80 e início dos anos 90, Ernesto Bernardino e Orlando Laudelino da Cunha, acabou em chapas separadas. Ernesto foi vice de Lino Niehues, ficando na segunda posição nesse pleito pelo PPB. Já Orlando encabeçou a chapa do PFL, tendo ao seu lado Malcioni Pereira. A dupla ficou com a terceira colocação.


style="width: 454.048px; height: 459.065px;" data-filename="retriever">



2000

Pedro Orlando Muniz volta a ser prefeito do município, ao lado de Evandro Pereira, mantendo a hegemonia PMDB/PSDB na cidade. Mais uma vez, o pleito teve três candidaturas. Além da chapa vencedora, Antônio Pereira (Duda) e Jair Luiz Muller representaram os extintos partidos do PFL e do PPB. Já Célio Haverroth e José Kulkamp, eram do PT.


2004

Derrotado nas eleições anteriores, Duda sai vitorioso do pleito. Seu vice Francisco Osni Nienkotter (Chico) era do PP. Com isso, após três eleições, a chapa do PMDB e do PSDB teve um revés. Heitor Borinelli e Edinho não conseguiram bater a dupla vencedora. Mais uma vez, o PT figurou na terceira colocação com Carlos Alberto Schorner e João Borinelli.

data-filename="retriever" style="width: 50%;">



2008

A dupla Duda e Chico volta a se candidatar e vencer as eleições. DEM, PP, PR e PT se uniram e ganharam o pleito de Ido Mees e Raimundo Waldrich, que representavam os partidos PMDB, PSB e PSDB.


2012

Se Duda foi eleito em 2004 e 2008, em 2012 surgiu um novo nome que ficaria oito anos no poder. Após amargar a terceira posição em alguns pleitos, o PT foi para o poder. Rodrigo Preis teve Mario Henrique como vice e conquistou os votos necessários para vencer Fátima Garlini e Paulinho Correa.


style="width: 418.267px; height: 418.267px;" data-filename="retriever">



2016

No último pleito, quatro dos grandes nomes da história política de Rio do Campo disputaram a majoritária. O prefeito Rodrigo Preis buscava a reeleição, tendo o até então vereador Alex Losi ao seu lado, na chapa do PT, PMDB, PSDB e PR. Do outro lado, o ex-prefeito reeleito Duda, e a ex-vereadora Fatima Garlini. Rodrigo voltou a vencer o pleito.


2020

Nesta semana, o Jornal A Tribuna do Vale entrevistou os dois candidatos a prefeito da cidade de Rio do Campo. Seis partidos participam oficialmente do pleito. Apoiando a candidatura de Antônio Carlos "Alemão" Contezini (PSL) e Lindomar "Alemão" Nienkotter (MDB), também está o PT. Segundo a relação de filiados mais atualizada disponível no TSE, o PSL conta com 163 filiados, o MDB com 361 e o PT com 268. Os adversários da dupla serão Vidal Balak (PSD) e Acacio Cesar Mees (PSDB) que também contam com o apoio do PP. O PSD conta com 93 filiações, o PSDB com 308, e o PP tem 253 filiados. 


ENTREVISTA ALEMÃO E ALEMÃO

ENTREVISTA VIDAL E ACACIO