
Saúde Mental
Valter Junkes e Emerson Janning possuem uma quadra de arena society, em Rio do Campo, a 'Arena Society e Bar Rio do Campo'. O negócio ia bem, até a chegada do mês de março e o fechamento de todos os estabelecimentos do ramo no estado. Desde lá, os empresários estão impossibilitados de trabalhar no ramo. Em conversa com a equipe de reportagens do JATV, Valter disse que estão há quatro meses apenas acumulando prejuízos. Emerson confirmou que tiveram diversos prejuízos pelo tempo parado. Ambos esperam que as atividades retornem o quanto antes, tendo em vista que não receberam incentivo algum nos impostos que precisaram pagar durante esse tempo e não arrecadaram um centavo sequer.
Valter e Emerson também questionam o fato de academias e o futebol profissional terem retornado no estado, e o futebol recreativo ser proibido. Ambos concordam que as medidas de prevenção deveriam ser tomadas para a reabertura, como um medidor de temperatura corporal para que os atletas amadores pudessem entrar na arena. Outra curiosidade é que a maioria dos times são feitos por colegas de trabalho que já passam o dia todo juntos em horário comercial, portanto, não iria interferir que jogassem o futebol juntos à noite.
"O esporte faz bem para a saúde. Os exercícios ajudam também na parte respiratória e pode auxiliar em uma possível contaminação do Coronavírus. Quem está quatro meses parado e vai correr, sente que a respiração já não é a mesma", diz Junkes.
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Mesmo fechados, Emerson afirmou que "comemoraram" o primeiro ano da arena, tendo em vista que o início das atividades foi em abril do ano passado. Apesar dos pesares, os sócios não pensam em desistir do investimento. E também afirmaram que por não haver estimativa da volta das atividades, há um certo desânimo por parte dos donos de todas as arenas do estado.
Por fim, os empresários mandam um recado ao governo do Estado. "Peço que deem uma olhada. Precisamos trabalhar. Já é difícil manter normalmente. Imagina com quatro meses parados. Temos conta para pagar. O Governador precisa dar uma atenção para nós. Se propor medidas como máscara, álcool em gel, medição de temperatura, vamos acatar com certeza. O que importa é voltar a abrir as portas", diz Emerson.
"Faço o apelo para que a nossa atividade volte, como várias outras já voltaram. Que possamos trabalhar como as academias, com os devidos cuidados. Nós queremos voltar e nossos clientes também. Eles perguntam muito e alguns até brincam que estão engordando sem a atividade física. O fato é que precisa voltar logo", finaliza Valter.
Taioense também se manifesta
Em Taió, uma das arenas de society pertence a Carlos Elói Valentini, popularmente conhecido como "Zanata". Carlos afirma que a pandemia que assolou o mundo, teve no ramo esportivo um dos mais afetados. "Todos os campeonatos e eventos esportivos pararam. Até mesmo o futebolzinho da noite e do final de semana, usado para descontrair, acabou. É o pior momento vivido por mim nesse setor", diz.
Porém, Zanata admite que não fica de braços cruzados e espera sair mais forte quando as atividades esportivas retornarem. Com quatro meses de paralisação, a liberação do uso do campo é apenas para treinamento individual ou com no máximo três ou quatro atletas, respeitando o distanciamento.
"É difícil, pois preciso pagar o aluguel da quadra, luz, água, impostos, contabilidade e tudo mais. Nenhuma ajuda foi nos dada para o pagamento das contas. Além disso, alguns setores que voltaram prejudicam muito mais do que o futebol. Creio que o futebol recreativo, de lazer, já teria condições de voltar faz tempo. Seguindo as regras como bares e restaurantes, é claro", acredita o empresário.
Zanata afirma que vê mercados, bancos e padarias lotadas constantemente em Taió e toda a região. Ele também é professor universitário de Educação Física e acredita que esporte é saúde, e que o futebol poderia ajudar inclusive na imunidade e consequentemente na prevenção ao Coronavírus.
A volta do futebol profissional, mostra que as autoridades estão "perdidas", segundo Carlos. "Esse nosso futebol dá menos aglomeração de pessoas do que o futebol profissional. No estádio não tem torcida, mas o pessoal se reúne em casa, em bares ou lanchonetes para assistir. Esperamos que as autoridades reconheçam logo que também somos comércios e precisamos pagar as nossas contas. Qual é a empresa que fecha por quatro meses e se mantém? Aliás, muitas empresas tiveram vários funcionários contaminados e não fecharam. Gostaria de saber o motivo", questiona o taioense.
O professor falou sobre as escolinhas que mantinha antes da pandemia. As crianças se mostram frustradas por não poder "bater uma bolinha". Por fim, Zanata também falou sobre uma possível volta da Liga Riosulense, tendo em vista que comanda a equipe do Cacique. A expectativa é da realização de jogos em setembro ou outubro, porém, nada confirmado.
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