
Saúde Mental
O Jornal A Tribuna do Vale recebeu na redação, uma das chapas de pré-candidatos a prefeito de Rio do Campo. Trata-se de Antônio Carlos 'Alemão' Contezini (PSL) e Lindomar 'Alemão' Nienkotter (MDB). Para assistir a entrevista na íntegra, basta acessar o Facebook ou o YouTube do JATV. Confira os principais trechos:
JATV: Gostaríamos que o senhor se apresentasse aos eleitores de Rio do Campo.
CONTEZINI: Nasci na comunidade de Rio Azul e sempre fui uma pessoa participativa na comunidade, participando de diretoria de igreja, sindicato, conselho do desenvolvimento rural, conselho da ADR, associação e também na Apae. A população de Rio do Campo me conhece bem. Tenho um trabalho prestado há alguns anos. Resolvi primeiramente me candidatar a vereador e graças a Deus tive êxito nas três eleições que concorri. Nessa última eleição, graças a Deus fui o vereador mais votado. Agradeço a população de Rio do Campo, minha família e meus amigos. Posso dizer que hoje estou em uma grande missão, já que fui escolhido para ser pré-candidato a prefeito de Rio do Campo.
JATV: Gostaríamos que o senhor se apresentasse aos eleitores de Rio do Campo.
NIENKOTTER: Moro na comunidade Santa Maria, sou agricultor, fiz parte, várias vezes, da diretoria da Igreja, fui presidente do Grupo de Cavaleiros e fiz parte da associação da escola. Gosto muito de trabalhar com o povo. Em tudo o que fiz, me dediquei e é isso que eu gosto de fazer. Por isso estou aqui como pré-candidato a vice-prefeito.
JATV: Caso seja eleito, o senhor trabalhará mais especificamente em algum setor (obras, saúde, educação) ou pretende auxiliar o prefeito em âmbito geral?
NIENKOTTER: Se formos eleitos, é obrigação do vice ajudar o prefeito no que for preciso. Em todos os setores ele poderá contar comigo. Como sou agricultor, tenho duas áreas que me identifico mais. Quero participar mais das Secretarias de Agricultura e de Obras.
JATV: Em linhas rápidas, como o senhor avalia o atual governo municipal, estadual e federal?
CONTEZINI: Do municipal fica mais fácil falar, pois fazemos parte desse governo. Lembro bem do primeiro mandato do ex-prefeito Ernesto Bernardino. De lá para cá, todos os prefeitos de Rio do Campo tiveram seus méritos. O que posso afirmar do mandato do Rodrigo Preis e do Alex Losi é que acompanhei muito de perto esse mandato como vereador e também quando presidi a Câmara. Milagre, Jesus Cristo fez e foi crucificado. Não somos nós que resolveremos todos os problemas. Percebi que o segundo mandato do Rodrigo foi melhor do que o primeiro. Todas as secretarias melhoraram. Eles tiveram uma administração séria e honesta.
Na questão estadual, vemos que está um pouco turbulento o governo. Nosso governador errou na escolha de alguns secretários por falta de experiência. É importante a mudança na política, mas essa mudança tem que ser para melhor. Não podemos votar na pessoa apenas por "mudar por mudar". Essa decisão está na mão do eleitor. Por outro lado, com o corte das ADR's, o Governo economizou duzentos milhões de reais. Foram também cortados outros cargos dentro do governo, o que causa certa perseguição. Se ele fez coisa errada, ele vai pagar. Eu nunca defendi coisa errada nem em Rio do Campo, nem no estado. Ele pegou uma dívida "impagável" na saúde, e até no final desse ano, ele quer zerar essa dívida. Ainda com tudo isso, será melhor do que o Colombo. No primeiro mandato, ele deixou oitocentos mil reais para Rio do Campo. No seu segundo mandato, não deu um real sequer e não pagou as emendas dos deputados. O Moisés já pagou todas as emendas da época do Colombo. Para Rio do Campo, já chegaram duzentos e cinquenta mil com três carros para a saúde vinda do deputado Serafim Venzon. Além disso, soube essa semana de mais duzentos mil reais de emenda do deputado Ricardo Alba, sendo metade para a construção de uma sala na Santa Maria e a outra metade para cascalhamento. E tem mais recursos vindo aí.
Quanto ao Federal, percebo que também está turbulento. Mas acho o presidente um cara sério, que sabe aonde quer chegar. Tem seus pontos negativos, mas tem muitos positivos. Creio muito em Deus e creio que o Brasil terá um rumo. Teremos um futuro melhor, se Deus quiser. Confio no presidente e no governador. Temos que torcer para dar certo.
JATV: Por qual motivo o senhor escolheu o PSL para ser pré-candidato a Prefeito de Rio do Campo?
CONTEZINI: Fiz parte do PSDB a vida toda. Mas muitas vezes, você não é ouvido. Me convidaram para fazer parte do time do PSL. Via uma renovação política aqui no Alto Vale. Tive uma conversa na casa do governador Moisés, junto com o Fábio (Schiochet) que é o presidente do partido, além do Alba. Se comprometeram comigo a ajudar Rio do Campo com emendas estaduais e federais. Como o deputado que eu apoiava (Serafim Venzon) não se elegeu e o Marco Tebaldi infelizmente faleceu, percebi que tenho um compromisso com o povo de Rio do Campo, como vereador que sou. Para trazer recurso para estradas, saúde e educação, esse era o caminho. Posso até ter errado, mas se errei, foi pensando na população de Rio do Campo
JATV: Gostaríamos que o senhor falasse um pouco sobre a composição dessa chapa. Quais serão os partidos que lhes darão apoio e como está a situação dos pré-candidatos a vereadores dessa chapa?
NIENKOTTER: Após a última eleição, fiquei sem partido. No início do ano passado, fui procurado pelo Alex Losi e outros membros do MDB para me filiar ao partido. Após muitas conversas, cheguei à conclusão que deveria aceitar o convite deles. Nesse ano, o partido me convidou para ser pré-candidato como vice-prefeito e eu aceitei. Além dos nossos partidos (MDB e PSL), o PT irá compor a chapa.
JATV: O que o senhor entende que seja prioridade a partir do ano que vem para a população urbana e para a população rural de Rio do Campo?
NIENKOTTER: Uma das prioridades é a saúde. Se o povo tem saúde, trabalha. Eu e o Alemão Contezini vemos uma grande necessidade de continuar com o trabalho que vem sendo feito na Saúde. Precisamos de bom atendimento nos postos. Se a pessoa chega lá debilitada, ela quer ser bem atendida. Lutaremos muito por isso.
JATV: Sobre a questão da transparência nos atos públicos, o senhor se compromete com a população de anunciar, deixando claro os principais atos do seu possível mandato?
CONTEZINI: Com certeza. A transparência é uma necessidade. É direito e é dever. Sempre fui uma pessoa que corri atrás para ajudar instituições e obras nas comunidades. Sempre que pedi, ajudaram, pois sempre fiz as coisas com transparência. Isso eu já aprendi lá atrás, que a transparência está em primeiro lugar. Todo mundo te dá credibilidade quando você tem transparência. Os atos da Prefeitura são divulgados no Jornal A Tribuna do Vale que ganhou a licitação e são publicados. Na questão da Covid-19, em Santa Catarina, dezesseis municípios estão fazendo a coisa correta e transparente. Aqui no Alto Vale tem dois, e um deles é Rio do Campo. Se tiver êxito na eleição, a nossa transparência será a maior possível. A população precisa saber o que está sendo feito. Se for feito "por baixo dos panos", a gente já viu no passado da cidade que não dá certo. Posso errar, mas vai ser difícil, pois vi como fazer certo. Experiência eu tenho.
JATV: Sobre a questão dos eventos da cidade, gostaríamos que o senhor, falando em nome da chapa, avaliasse a importância da Festa das Origens. E, caso vocês sejam eleitos, esse evento continuará no calendário municipal?
CONTEZINI: Sempre gostei de festa. Não sei se por motivo de vir da origem italiana, misturada com alemães, minha família também sempre gostou. Aliás, o brasileiro gosta. Já queria ter feito a Festa das Origens no meu primeiro mandato como vereador, mas não foi possível. Criamos no Rio Azul a Festa do Arroz Nascente do Vale. Começou pequena e depois cresceu. Construímos um salão com mais de mil metros quadrados. Fizemos três edições desse evento. Vinham pessoas de vários municípios. Festa do Colono e do Agricultor de Rio do Campo tem que acontecer. Com ou sem estrutura. Quando o Rodrigo ganhou a eleição, me chamou para falar sobre a Festa das Origens. Disse para ele que tinha que fazer, primeiramente porque foi posto no Plano de Governo. Além disso, Rio do Campo quer essa festa novamente. Quando anunciamos a volta da festa, algumas coisas me deixaram triste. Algumas pessoas riam no Facebook e comentavam "Festa das Origens nunca mais em Rio do Campo". Isso me dava mais motivos para acordar mais cedo e ir lá fazer. Juntamente com toda a equipe, tivemos êxito nas quatro edições que coordenei. Agora demos início ao Centro de Eventos dentro do Parque Municipal. Acho que até o fim do ano essa obra estará pronta. No ano que vem, se tivermos êxito na eleição, poderemos fazer uma festa muito melhor do que as feitas até agora. Quem se eleger nessa eleição e não fizer festa, o povo vai cobrar. Temos pesquisa indicando que 87% das pessoas querem a festa. A Festa das Origens é prioridade para nós. Será um cartão de visitas, pois temos um projeto de alavancar o turismo e a cultura.
JATV: Qual tipo de parceria a administração pública deve ter com o hospital da cidade, segundo a avaliação de vocês?
NIENKOTTER: Continuaremos com o que a administração está fazendo, repassando verbas e ajudando no que for preciso no hospital. Também iremos atrás de emendas e recursos dos deputados para tentar ajudar ainda mais a saúde de Rio do Campo.
JATV: Por qual motivo o senhor gostaria de ser vice-prefeito de Rio do Campo, tendo em vista que é pré-candidato?
NIENKOTTER: Sempre fui uma pessoa que gostei de trabalhar com o povo. Quando eu assumo, me dedico. Gosto de trabalhar com o povo. Essa chance me fará ajudar as pessoas e o município a crescer. Além disso, quero deixar meu nome escrito na história de Rio do Campo. É uma oportunidade única.
JATV: Queremos saber uma promessa de vocês para os próximos anos, caso eleitos. O que, de marcante, vocês podem prometer que ficará marcado no mandato de vocês em uma possível vitória nas eleições?
CONTEZINI: É difícil falar em promessa. Quero ter um compromisso com o povo de Rio do Campo. Sou agricultor e penso que nesse último mandato, tivemos um grande avanço na agricultura. Foi investido mais de dois milhões de reais em equipamentos agrícolas. Conseguimos muitos recursos para a manutenção de estradas também. Isso tem que continuar. Eu e o Alemão somos agricultores e estamos representando a classe. Quando eu boto a mão, faço acontecer. A população de Rio do Campo sabe disso. Se eu tiver que ir lá botar a mão para ajudar, eu vou. Quero deixar uma marca na cidade. Nosso compromisso é deixar a nossa cidade mais bonita. Temos um projeto que está no Ministério do Turismo e da Cultura de colocar um portal na entrada da cidade para destacar a Festa das Origens. Queremos plantar flores e árvores na cidade. Vamos buscar recursos para termos mais ruas pavimentadas. Fazer saneamento básico onde precisar. Quero deixar uma marca na cidade, para que um dia, algum filho ou neto dizer que isso aconteceu quando meu pai ou meu avô trabalhou aqui. Vamos embelezar a cidade, pois temos um grande projeto turístico. Para isso, precisaremos do apoio da sociedade. Se plantarmos um pé de árvore na frente da sua casa, gostaríamos que a pessoa regasse e cuidasse. Se cada um fizer a sua parte, teremos uma cidade ainda mais bonita.
JATV: Por qual motivo o senhor gostaria de ser prefeito de Rio do Campo, tendo em vista que é pré-candidato?
CONTEZINI: Como falei desde o início, sempre fui uma pessoa muito participativa. Trouxe isso de berço. Tive a oportunidade de me eleger vereador e fazer esse trabalho. Tenho amor em poder ajudar as pessoas. Faço um trabalho voltado à saúde, atendendo pessoas de toda a região. Sempre pensei em fazer um trabalho na agricultura, mas percebi que a saúde está em primeiro lugar. Quem tem saúde, pode se levantar para trabalhar, independente se seja operário, dentista, médico ou advogado. Isso será prioridade. Estando na política, temos os contatos para trazer recursos e ajudar as pessoas. Minha ideia é só fazer o melhor para as pessoas. Cada cidadão tem uma missão. Alguns nos criticam. Mas se essas pessoas precisarem de mim, aí me motivo para ajudar ela. Aprendi de casa e isso é bíblico que o mal se converte com o bem.
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