Crateras, falta de sinalização e trecho sem lombada chamam a atenção na SC-427
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Cratera, buracos, guard rail caído, acostamento coberto por mato, placa à espera da construção de faixa elevada, são alguns dos problemas encontrados por quem trafega ao longo da rodovia SC-427, entroncamento com a SC-114 que liga os municípios de Rio do Campo e Santa Terezinha, com extensão de 25 km.
De responsabilidade do Governo do Estado, a manutenção da rodovia é uma reivindicação antiga da população dos dois municípios e de pessoas da região Vale Oeste que frequentemente trafegam por ela.
Luciano Florentino reside e trabalha no centro de Rio do Campo, próximo à SC-427, bem perto do trecho onde estão instaladas as placas indicando faixa elevada, que ainda não existe. "Essa faixa elevada é uma reivindicação antiga da comunidade, estaria instalada entre dois acessos da cidade à rodovia, situados entre uma curva acentuada que implica a visibilidade", comenta Luciano. Além do fluxo constante de veículos, por ser a principal via de acesso aos municípios de Rio do Campo e Santa Terezinha, no trecho citado por Luciano é visível a presença de crianças e adolescentes circulando com bicicletas o que torna o local ainda mais perigoso.
"Têm muitos veículos que passam por esse trecho em alta velocidade, trazendo mais perigo aos moradores. Essa faixa elevada é algo que estamos reivindicando a tempo, é uma questão urgente e é um direito nosso", menciona Luciano.
Um dos pontos mais críticos ao longo da SC fica em uma das entradas da comunidade de Taiozinho, em Rio do Campo. No local, uma cratera se formou no acostamento e aos poucos está avançando na via. Pelas imagens feitas pelo JATV se observa que o buraco já está do tamanho de um veículo de passeio. Esta situação preocupa os moradores da comunidade. "Este ponto está muito perigoso, especialmente à noite com a escuridão é impossível ver o buraco. Deus nos livre de cair um carro ali dentro", expressa Zenilda Lourenço Garlini, moradora do Taiozinho.
Zenilda reside a poucos metros da rodovia há mais de 30 anos, mesmo antes da rodovia ser construída. E ao ser questionada, garante que de lá para cá nunca viu algum tipo de manutenção ser feita naquele trecho. "Peço ao governo do estado que dê atenção, uma ajuda a essa estrada porque está muito perigoso. Os veículos, principalmente os caminhões pesados têm que desviar bastante para passar neste ponto da cratera", pede a moradora. Para agravar a situação, no mesmo ponto, que fica em uma curva, o guard rail está caído.
Aloisio Rafaelli é outro morador do Taiozinho e também alerta sobre o perigo de trafegar no trecho de entrada da comunidade. "Aqui o Deinfra - Departamento Estadual de Infraestrutura do Estado de Santa Catarina; já veio algumas vezes, mas só vem, olha, faz orçamento e vai embora. A reclamação vai, o conserto não vem e o perigo continua. Sou caminhoneiro também e é um perigo passar neste ponto da cratera com a carreta, pois está tudo oco embaixo, fácil de morrer gente", lamenta Aloisio e acrescenta "Os caminhões têm que tomar cuidado. Passar longe da cratera e cuidar com a velocidade".
Aos governantes, Rafaelli deixa um recado: "Devem fazer menos política e trabalhar um pouco mais que ajudaria bastante".
O JATV percorreu toda a rodovia e constatou os principais problemas. Outro ponto crítico e que requer atenção redobrada dos motoristas foi encontrado próximo ao município de Santa Terezinha, já na SC-114. No local, há um grande buraco bem no meio da via. À noite e nos dias de chuva o perigo só aumenta.
Assista ao vídeo encaminhado ao Secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade na empresa Governo do Estado de Santa Catarina, Thiago Augusto Vieira.
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