A ordem de serviço para a construção da barragem de Mirim Doce deve ser assinada ainda em 2025, conforme informações do prefeito Bernardo Peron (União). Recentemente, o Secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Mário Hildebrandt, esteve na cidade debatendo o assunto.

A estrutura contará com investimento aproximado de R$ 90 milhões e tem previsão de conclusão em até 28 meses após o início dos trabalhos.

Município negocia compensações com o Estado

Já houve a indenização da área destinada à construção da barragem para 15 famílias. Mesmo sem ter participado da fase inicial do projeto, a atual administração acompanha de perto as tratativas com o Governo do Estado. O prefeito reforça a importância de garantias para a população local:


“A gente agora procurou o secretário, o governo, para ter algumas definições. A princípio, é uma área produtiva, sem recursos futuros. Então, estamos pleiteando com o Governo do Estado uma compensação. E isso inclui saúde, moradia, estrada... São vários fatores que estamos protocolando corretamente, com as indicações que o município vai propor ao governo, pela compensação da área construída para essa barragem aqui no município”, disse Peron.

Com capacidade para conter 12,63 milhões de metros cúbicos de água, a construção da barragem deve ocorrer na localidade de Alto Volta Grande. Conforme o projeto, a estrutura terá uso contínuo para contenção de cheias, mantendo nível mínimo de água durante praticamente todo o tempo.

A expectativa do município e da Defesa Civil é de que a assinatura da ordem de serviço aconteça ainda neste ano, como reforça o prefeito:


“A previsão, como o secretário tem falado para nós durante a visita dele, é que a ordem de serviço saia este ano ainda. A construção da barragem e o encaminhamento estão sendo feitos para que isso aconteça ainda em 2025”, explicou Peron.


Estrutura deve beneficiar municípios vizinhos

De acordo com Peron, a barragem deve beneficiar não apenas Mirim Doce, mas também municípios situados a jusante, especialmente durante períodos de fortes chuvas.


“O município aceita, vai ter que aceitar, porque é um programa de governo. E eu acho que vai trazer benefícios também para nós. O maior benefício será para os municípios do Vale abaixo — Taió, Rio do Oeste, Laurentino, Rio do Sul e o próprio Blumenau, lá embaixo. Então, o município está acatando a ideia. Até porque nem tem como ter um posicionamento contrário, de negar um programa de governo já instalado. A área da construção já foi indenizada”, concluiu Peron.


Fonte: Grupo de Comunicação Difusora