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REUTERS/CHRISTIAN HARTMANN -
O principal suspeito dos atentados de Paris, em 13 de novembro do ano passado, Salah Abdeslam, vai ficar detido "sob segurança máxima", afirmou hoje (27) o ministro da Justiça francês, Jean-Jacques Urvoas.
O terrorista e único sobrevivente do comando 'jihadista' que praticou os ataques vai ficar em uma prisão na região de Paris, isolado dos demais detidos e sob vigilância de uma equipe especial, com experiência em reclusos perigosos, disse Urvoas, poucas horas depois de Abdeslam ter sido entregue pelas autoridades belgas.
De acordo a imprensa local, o terrorista foi levado de helicóptero da prisão belga de Beveren para o aeroporto de Villacoublay, nos arredores de Paris, sob escolta do corpo de elite da guarda francesa.
Do aeroporto, Abdeslam seguiu para o palácio da Justiça de Paris onde vai ficar diante de um dos juízes de instrução do caso relativo aos atentados de Paris, que causaram 130 mortes. O ministério público francês pediu a detenção provisória para o suspeito.
O advogado francês do suspeito, Frank Berton, afirmou ter ficado surpreso com a rapidez das autoridades belgas em entregar Abdeslam à França. Ele deve ser interrogado amanhã.
Berton lembrou que o próprio Abdeslam pediu para ser entregue às autoridades francesas, com as quais disse que vai cooperar.
Em declarações à emissora France Info, o advogado do terrorista afirmou, depois de um encontro com Abdeslam na Bélgica, que a atitude do seu cliente não será a "de se manter em silêncio", como comumente acontece em casos de crimes de terrorismo.
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