Deputado licenciado defende candidatura do irmão e critica a deputada estadual Ana Campagnolo (PL)

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que uma eventual desistência do irmão, Carlos Bolsonaro (PL), em disputar uma das vagas ao Senado por Santa Catarina, representaria “uma derrota” para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A declaração foi feita em um vídeo de 33 minutos publicado no canal de Eduardo no YouTube, em meio à disputa interna do PL catarinense sobre quem deve concorrer nas eleições de 2026.

Críticas à deputada Ana Campagnolo

Eduardo criticou a deputada estadual Ana Campagnolo (PL), que tem se posicionado de forma contrária à candidatura de Carlos. Segundo ele, o tema deveria ser tratado internamente no partido, sem exposição pública.

“Depois disso tudo, imagina só, se ele recua, isso vai ser visto como o quê? Vai ser visto como uma derrota do Bolsonaro”, afirmou o deputado licenciado.

O parlamentar disse ainda que a decisão de Jair Bolsonaro em apoiar o nome de Carlos seria “martelo batido” e advertiu que a postura de Campagnolo poderia estimular outras dissidências no país.

Posição do PL catarinense

A divisão interna no Partido Liberal (PL) em Santa Catarina envolve as duas vagas ao Senado nas eleições de 2026. O projeto de Carlos Bolsonaro de transferir o domicílio eleitoral para o estado ameaça o espaço da deputada federal Carol de Toni (PL), que também manifestou intenção de disputar o cargo.

Campagnolo e outros parlamentares defendem que nomes de Santa Catarina tenham prioridade nas candidaturas. O governador Jorginho Mello (PL) já revelou um acordo com o ex-presidente Bolsonaro para que cada um indique um candidato ao Senado. Ele declarou preferência pela manutenção do senador Esperidião Amin (PP) na chapa, visando uma aliança mais ampla com Progressistas e União Brasil.

Eduardo minimiza resistência e defende o irmão

Eduardo reconheceu haver “resistência inicial” à candidatura de Carlos, mas afirmou que a barreira é “superável”. Ele argumentou que o fato de o irmão não ser catarinense não deve impedir sua aceitação entre os eleitores do estado.

“Bolsonaro não nasceu no Rio de Janeiro, nasceu em Glicério, foi registrado em Campinas e fez carreira política no Rio. Então, essa resistência inicial é vencível”, disse.

O deputado afirmou ainda que Carlos deve se mudar em breve para Santa Catarina, citando que ele já participou de eventos locais como a Oktoberfest e encontros com lideranças religiosas.

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Fonte: NSC Total


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