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- Cirurgia de Bolsonaro correu bem e ex-presidente é monitorado no hospital Foto: Reprodução/ND Mais
Após cirurgia de hérnia, equipe médica avalia bloqueio anestésico do nervo frênico para tratar crises de soluços
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou cerca de 90 episódios de apneia do sono por hora após passar por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral, realizada nesta quinta-feira (25), em Brasília. A informação foi divulgada pelo filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL), enquanto a equipe médica avalia a necessidade de um novo procedimento nos próximos dias.
Quadro pós-operatório segue sob observação
Bolsonaro encontra-se em recuperação pós-operatória, sob monitoramento constante da equipe médica. Segundo Carlos Bolsonaro, ele e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se revezam para acompanhar o estado de saúde do ex-presidente, especialmente durante o sono.
“A apneia chega a cerca de 90 episódios por hora. Se não acompanhada de perto, pode agravar significativamente o quadro clínico”, escreveu o vereador em publicação nas redes sociais.
A apneia do sono é caracterizada por interrupções repetidas da respiração durante o sono, podendo provocar queda na oxigenação do sangue, despertares frequentes e sobrecarga cardiovascular.
Cirurgia foi realizada sem intercorrências
Em nota oficial, a equipe médica informou que a herniorrafia bilateral foi realizada sem intercorrências. O ex-presidente segue em tratamento com analgesia, fisioterapia motora e medidas preventivas contra trombose venosa profunda.
Esta foi a oitava cirurgia realizada por Bolsonaro desde a facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018.
Médicos avaliam novo procedimento para crises de soluços
Os médicos agora avaliam a necessidade de realizar um bloqueio anestésico do nervo frênico, procedimento indicado para atenuar as crises recorrentes de soluços apresentadas por Bolsonaro.
Segundo o cardiologista Brasil Ramos Caiado, a decisão será tomada após alguns dias de observação clínica.
“Vamos otimizar o tratamento clínico, ajustar a dieta, reforçar a medicação e observar a resposta. Provavelmente, essa decisão será tomada na próxima semana”, explicou.
O procedimento é considerado minimamente invasivo e consiste na aplicação de anestésico local no nervo responsável pela movimentação do diafragma, com auxílio de imagem.
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Fonte: ND Mais
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