Um caso curioso e revoltante ganhou repercussão na Indonésia nesta semana: um homem descobriu que a pessoa com quem havia se casado era, na verdade, outro homem disfarçado. O casamento durou apenas 12 dias, mas foi o suficiente para a farsa vir à tona — e viralizar nas redes sociais.

Casamento relâmpago e desconfianças logo após a cerimônia

O casal havia se conhecido pela internet e manteve um relacionamento virtual por cerca de um ano. Durante esse período, a pessoa se apresentava como uma mulher muçulmana devota e aparecia sempre usando niqab — véu tradicional que cobre todo o rosto, deixando apenas os olhos aparentes.

O homem acreditava que o uso do véu era uma prática religiosa comum, e decidiu oficializar a união. Mas, poucos dias após o casamento, começou a perceber comportamentos estranhos. A desconfiança aumentou e ele resolveu investigar por conta própria. Foi então que descobriu a verdade: a “esposa” era, na verdade, um homem que havia arquitetado tudo para aplicar um golpe.

Leia mais: Golpe da "maquininha" causa quase R$ 5 bilhões em prejuízo e atinge viúvo de Paulo Gustavo


Preso por fraude e identidade falsa

Após a denúncia, o golpista foi preso e agora responde por fraude e falsidade ideológica. A polícia confirmou que o objetivo do casamento era ter acesso aos bens da vítima. O caso gerou revolta no país e reacendeu debates sobre segurança em relacionamentos virtuais.

Uso de véus como disfarce reacende discussões

O uso do niqab como parte do disfarce também chamou atenção. Em contextos religiosos, o véu é símbolo de fé e tradição. Mas neste caso, foi usado como ferramenta de engano.

A seguir, veja os principais tipos de véus usados em países islâmicos:


  • Niqab: cobre o rosto todo, deixando apenas os olhos visíveis.
  • Burca: cobre o corpo inteiro, inclusive os olhos, que ficam atrás de uma tela.
  • Chador: mais comum no Irã, cobre o corpo todo, mas deixa o rosto à mostra.
  • Al-Amira e Shayla: opções mais leves e usadas em países do Golfo.