logo RCN
Milena Popadiuk

'Felicidade é saúde' por Milena Popadiuk

Confira o texto da colunista do JATV

Em meio a uma pandemia, os noticiários só falam a mesma coisa, teclam o mesmo assunto. Então vamos mudar o rumo da nossa conversa?

Vamos falar de felicidade, pois é uma questão de saúde. A saúde emocional está ligada diretamente com bem-estar físico. Resumindo... as pessoas felizes apresentam menos doenças, até porque pessoas felizes não nutrem emoções negativas.

A felicidade já deve vir ligada desde a infância, pois assim aumenta as chances de crescer um adulto mais saudável. O que confirma isso é que o nosso cérebro e a felicidade estão ligados por alguns hormônios, os ditos da felicidade: serotonina, endorfina, dopamina e ocitocina. Esses hormônios têm como papel produzir alegria, prazer e bem-estar quando realizamos certas atividades.

Se você está se sentindo bem é mais fácil manter bons hábitos: fazer exercícios, ter uma dieta balanceada e dormir o suficiente. As pessoas que têm uma mentalidade otimista podem ser mais propensas a se envolver em comportamentos saudáveis, porque os percebem como úteis para alcançar seus objetivos.

Embora a felicidade não possa por si só prevenir ou curar uma doença, as evidências de que emoções positivas e satisfação com a vida contribuem para uma melhor saúde e longevidade são mais fortes que os dados que relacionam a obesidade à longevidade reduzida. A felicidade não é nenhuma solução mágica, mas a evidência é clara e convincente e muda suas chances de contrair doenças ou morrer jovem. Embora existem alguns estudos que encontram efeitos opostos, a esmagadora maioria dos estudos suporta a conclusão de que a felicidade está associada à saúde e à longevidade.

A Organização Mundial da Saúde tem reconhecido cada vez com maior ênfase a felicidade como um dos componentes da saúde. E se a felicidade é mesmo contagiosa como a pesquisa sugere, ela pode contribuir também para a transmissão social da saúde.

Você sabia que a maneira como pensamos influência em como nos sentimos. Isso repercute nos nossos comportamentos. Quando estamos estressados, ansiosos ou chateados, a mente envia mensagem ao corpo. Esse por sua vez responde como se algo não estivesse certo. Então, ocorrem alterações neurovegetativas e neuro-hormonais que, se permanecerem por longos períodos, podem desenvolver alterações cardiovasculares, gastrintestinais, neuropisiquiátricas, deficiências imunológicas e metabólicas.

Agora que você já sabe que felicidade traz saúde, que tal dar mais atenção para esta área da sua vida? As dicas são muito básicas, mas os resultados surpreendem:


- Faça seu trabalho com dedicação, sempre focando nos pontos pelos quais você escolheu essa atividade;

- Adote uma postura positiva diante dos seus relacionamentos;

- Seja grato por tudo que você tem;

- Separe momentos para ficar sozinho com você mesmo;

- Dedique-se a um hobby;

- Alegre-se todos os dias por algo, mesmo que seja um motivo pequeno.


Para se ter saúde emocional, é fundamental a compreensão da vida, e de como ela é um contrato sem cláusulas definidas. Ganhar e perder, receber elogios e ter frustrações, receber aplausos e vaias, fazem parte da trajetória do ser humano. Assim, cuidar da mente, gerenciar a ansiedade e lidar com as perdas torna-se fundamental, portanto, ter resiliência.

'A essência da enfermagem' por Milena Popadiuk Anterior

'A essência da enfermagem' por Milena Popadiuk

''Caseirices' para enfrentar o inverno e empoderar a imunidade' por Milena Popadiuk Próximo

''Caseirices' para enfrentar o inverno e empoderar a imunidade' por Milena Popadiuk

Deixe seu comentário