Diocese de Rio do Sul promove Celebração de Natal no Presídio Regional |
Confira o texto do colunista do JATV
Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou uma bela e poderosa oração. Mais do que uma oração. Um jeito novo de nos relacionar com Deus. O Pai nosso (Mt 6,7-15). Dentro do Pai nosso se encontra uma frase cheia de significado e atual: "livra-nos do Mal". Esse mal é o não ser. É a escuridão. Não possui rosto ou personalidade. Encontra-se no mundo. Nos vários ambientes. Podemos mencioná-lo como o Diabo=divisor. Demônio. Ele nos inspira a cometermos atitudes desumanas, nos fragmenta. Não é por acaso que a Palavra mesmo diz: "o mundo está sob o poder do maligno" (1 Jo 5,19). Claro que é preciso termos discernimento para entender que nem todo mal é do maligno. Pode ser também criação da mente humana. Atitude humana. Responsabilidade humana.
A história da humanidade é marcada pelo mal. Sua visibilidade é muito presente. Como esquecer o horror do nazismo com seus famigerados campos de concentração? O comunismo que na antiga União Soviética e na China mataram milhões de pessoas. Sem contar sua campanha nefasta para apagar Deus do coração das pessoas. As guerras onde populações são dizimadas. Ao falarmos das guerras lembramos as palavras do Filosofo Francês Paul Valéry que disse: "a guerra é um massacre entre gente que não se conhece, para proveito de pessoas que se conhecem, mas não se massacram".
O mal caminha não somente nos corredores da história. Mas especialmente no labirinto do coração humano, que se deixa envolver pelo fascínio da escuridão. Algumas pessoas fazem do mal uma filosofia de vida. Encontram prazer diabólico no sofrimento do outro. Infelizmente o choro dos pobres não comove mais. A fome tem matado muito mais do que o COVID-19. Somente a Luz é capaz derrotar a escuridão do mal. Aqueles que se envolvem na escuridão, terão a recompensa eterna do inferno com o Demônio.
Por isso que nossa oração cotidiana deve ser essa: "Senhor, livrai-nos do mal". A luz de Jesus constitui-se na grande vacina contra o mal. Se deixar envolver por Jesus significa assumir na vida cotidiana práticas de luz que encaminha o coração para o amor. Contra todo ódio. É preciso termos a consciência que a prática do bem devolve ao ser humano sua originalidade que é de sermos filhos de Deus.
Precisamos pensar mais a coletividade. Deixar umbigo, para pensar e agir no corpo da humanidade com políticas e práticas que devolvam as pessoas sua dignidade. Isso passa também pela conversão do coração. Passa por deixarmos de sermos massa. Para sermos fermentos. O mal é um fascínio passageiro que nos cega. O bem nos liberta. Abre os olhos do coração. Quem vive unido a Jesus e participa de uma Comunidade Igreja, encontra mais força para vencer o mal. Que tenhamos a coragem de dissipar as trevas e caminhar para a luz de Jesus.
E-mail. pe.gilsonsiqueira@gmail.com
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