Macoppi quer ouvir a população sobre o número de vereadores
-
Divulgação/Assessoria de Imprensa - Presidente da Câmara vai propor audiência pública para discutir assuntos polêmicos
Vereador também quer saber salários e horário das sessões
A Câmara de Vereadores de Taió deverá alterar o horário das sessões ordinárias, e até o dia das sessões, que hoje acontecem às 17 horas das segundas-feiras, poderá mudar. Além dessa proposta, o parlamento municipal deverá analisar os subsídios dos parlamentares para a próxima legislatura, assim como os salários do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. Outro questionamento é em relação ao atual quadro efetivo da Câmara e o número de vereadores, que já teve 11 e atualmente possui nove parlamentares. Para o presidente da Câmara, Joel Macoppi (PP), esses, e outros assuntos são de interesses da população e por isso vai propor uma audiência pública para ouvir a opinião dos moradores.
Macoppi vai apresentar o requerimento aos demais vereadores na primeira sessão legislativa, que acontece no próximo dia 10 de fevereiro. Para a audiência, serão convidadas as entidades representativas, clubes associações e a população, que poderão contribuir sobre esses e outros temas. "O Brasil passa por um período turbulento de crise politica, o povo está cobrando mudanças no Governo Federal, no Congresso, mas essas mudanças podem começar pelos municípios. Por isso precisamos avaliar a opinião dos eleitores, do povo que nos escolheu para representa-los", disse Macoppi.
A reimpressão da Lei Orgânica também deverá entrar na pauta. Uma comissão composta por servidores e vereadores concluiu o trabalho de indexação para a quarta impressão, são 20 emendas que corrige textos que estavam gerando dupla interpretação. A próxima etapa será a adaptação do Regimento Interno ao novo texto da Lei Orgânica, essas mudanças também precisam ser aprovadas pelo parlamento.
Macoppi também vai propor uma nova forma de ressarcir as despesas de viagens de agentes políticos e servidores. O vereador alega que parte dos problemas dos municípios está na má gestão do dinheiro público, ou se gasta mais do que se arrecada. "Não é certo o que vem acontecendo, só porque o dinheiro é público, tem que se tirar vantagem, seja o empresário que vende ou o agente político que recebe". Ele avaliou que o atual cenário de crise era previsto, e este ano tente a piorar.
O vereador relatou que a Câmara de Taió vem fazendo a sua parte, graças ao apoio da atual Mesa Diretora. "Quando a assumimos a presidência, renegociamos os contratos da Câmara, todos aceitaram reduzir os valores. Com a compreensão dos demais vereadores, os gastos com diárias foram reduzidos no ano passado. Essa e outras atitudes geraram uma economia significativa que foi devolvida à prefeitura", finalizou o presidente.
Deixe seu comentário