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Taió

Câmara de Vereadores de Taió divulga Nota de Repúdio por vídeo de Secretária do Estado

  • Foto: Albanir Junior / Câmara de Taió -

Um vídeo gravado exatamente há um mês pela secretária adjunta de comunicação do Governo do Estado, Renata Furlanetto, continua repercutindo negativamente entre os moradores de Taió e região. A secretária utilizou as redes sociais para expressar sua insatisfação, alegando a presença de muitos "entendidos em enchentes" nos grupos de WhatsApp.

"Ela ainda criticou a atitude de alguns membros desses grupos que, segundo ela, ignoram o conhecimento técnico dos profissionais especializados no assunto. A mensagem, compartilhada nos stories do Instagram, relaciona-se aos recentes questionamentos da imprensa e da população sobre a condução do governo em relação às chuvas em Santa Catarina. Especificamente, destacou-se a polêmica em torno do fechamento das comportas da barragem em terras indígenas, localizada em José Boiteux. O próprio governador, Jorginho Mello, entrou em contato com lideranças indígenas para abordar o assunto nos últimos dias.

No entanto, o posicionamento de Renata não foi bem recebido pelos moradores do Alto Vale, especialmente em Taió, cidade mais afetada pelas cheias de outubro. A região, ainda sob alerta de novas enchentes, interpretou o vídeo como deboche por parte da secretária, levando a Câmara de Vereadores local a emitir uma Nota de Repúdio.

Tentar controlar quem faz perguntas e o tipo de pergunta que faz é uma atitude autoritária que não condiz com a função de gestor em qualquer área da vida pública. É irrealista e desaconselhável tentar evitar que a sociedade faça perguntas. É por meio dessas perguntas e da busca por respostas que se estabelece a comunicação entre um ente público e a população, que tem o direito de conhecer as decisões do governo. A atitude de questionar quem questiona é inadequada. O foco deve ser na instituição e nos serviços que ela oferece.

Em um estado com um histórico considerável de enchentes, muitas pessoas têm conhecimento prático sobre o assunto devido às experiências vividas. Quanto mais perguntas são feitas, mais fácil é para o governo se comunicar efetivamente com a população.

Fonte: Rádio Educadora 90,3 FM / Com informações de 4oito


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