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Santa Terezinha

Sofrimento de moradores da Barra da Prata deve chegar ao fim

Cabeceiras da ponte, logo serão construídas

Há quase dez anos moradores de Santa Terezinha, Vitor Meireles e Itaiópolis sofrem com a falta de duas pontes que foram levadas pela força da água durante uma cheia, em 2014. Para irem de uma localidade a outra, os moradores enfrentam uma travessia arriscada, improvisada com tábuas sobre o rio.  

Mas, conforme o prefeito de Santa Terezinha, Genir Antonio Junckes, os trâmites para o início das obras estão perto do fim.  

Uma das pontes sem conclusão é a da Barra da Prata entre Santa Terezinha e Vitor Meireles. A obra chegou a iniciar anos atrás, mas foi paralisada e está assim há anos. A estrutura é bem mais alta do que a via, para evitar danos com as cheias, o problema é que faltam as cabeceiras. Por isso a ponte ficou suspensa, sem serventia e as comunidades continuam sem ligação. Como se nota nas imagens, os moradores fizeram uma travessia improvisada com tábuas sobre o rio, aproveitando o que restou da ponte velha. 

A falta de uma estrutura descente tem prejudicado e muito a vida dos moradores, principalmente estudantes que precisam fazer um caminho bem maior para chegarem à escola.  

  

Genir fala das dificuldades que os moradores enfrentam com a falta das cabeceiras 

“Na Barra da Prata tem uma escola básica com ensino médio, que atendeu os três municípios. Uma parte de Vitor Meirelles, uma parte de Santa Terezinha e também uma região de Itaiópolis. E aqueles alunos do lado de lá da ponte eles precisam pegar um transporte escolar, subir mais ou menos uns dez quilômetros rio acima, passar numa ponte pênsil, vim pro lado de Santa Terezinha e aí tomar outro ônibus e descer até Barra da Prata para poder chegar à escola.  

Para chegar no comércio no centro do distrito da Barra da Prata, em Vitor Meirelles, as pessoas passam correndo risco de cair no rio. Fizeram uma pinguela provisória por cima das pedras e a gente acompanha e vê o sofrimento do povo daquela região.  

O mesmo ocorre entre as comunidades de Craveiro, em Santa Terezinha, e Iracema, em Itaiópolis. Sem ligação é preciso dar uma volta de muitos quilômetros para ir de um lado ao outro. Têm pessoas que para irem a Itaiópolis, que é um trecho curto tem que sair, dar a volta, ir em Papanduva e voltar para chegar na Iracema, em Itaiópolis.  

Na verdade, são duas obras de suma importância para o município de Santa Terezinha, para Itaiópolis e ajudam muito uma região de Vitor Meireles.”  

O prefeito explica que os trâmites para a conclusão das pontes se arrastam por muito tempo. Administrações anteriores chegaram a enviar projetos ao governo federal, mas não houve avanços. Genir afirma que definiu como meta dessa gestão a continuidade das obras, e um dos projetos foi então aprovado a um custo menor de pouco mais de um milhão de reais. 

“Corremos atrás de novos projetos. Fizemos quatro projetos. E o quinto de um projeto das cabeceiras que já tinha sido feito pela administração passada. Então, o quinto projeto foi aprovado. Conseguimos fazer um projeto mais enxuto, com um custo menor. O primeiro projeto, só para ter uma noção, as pontes tiveram um custo de dois milhões e cem mil reais e só o projeto das cabeceiras era um custo de três milhões e duzentos e cinquenta mil reais. Aí, claro que o ministério não aprovou. O quinto projeto conseguimos fazer mais simplificado, foi um engenheiro de Rio do Sul que fez, o Engenheiro Baggio, num custo de um milhão e setenta e nove mil reais”, explica Junckes.  

Ainda de acordo com o prefeito, o projeto já foi inclusive licitado, a empresa Salver é que deve comandar as obras. Uma remessa de documentos foi encaminhada ao Ministério da Integração Nacional para análise e a prefeitura só aguarda essa resposta para então emitir a ordem de serviço. 

Nesta semana o prefeito de Santa Terezinha Genir Junckes, recebeu a ótima notícia vinda de Brasília que foi publicada no diário oficial da União, que liberou os mais de R$ 3,6 milhões da execução da obra das pontes, sendo que parte dos recursos são do serviço já executado e R$ 1,1 milhões para fazer a cabeceira das pontes do Marquetti e da Barra da Prata.

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