Jorginho Mello (PL) foi empossado como governador de Santa Catarina neste domingo (1°). A cerimônia estava cheia dentro e fora do Plenário Deputado Osni Régis, na ALESC (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). Ao todo, 50 autoridades, incluindo o ex-governador Carlos Moisés e o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, participaram da diplomação.
Em seu discurso, Jorginho agradeceu a direita de Santa Catarina e os bolsonaristas do Estado. Para ele, foram estes os eleitores responsáveis por sua eleição. O candidato do PL foi eleito em segundo turno com 70,69% dos votos, após derrotar Décio Lima (PT).
Confira o discurso:
Jorginho começou seu discurso saudando as autoridades. Chamou a vice-governadora de uma mulher valente que junto com ele percorreu todo o Estado. Para ele, a companheira de mandato trará a “presença da mulher em Santa Catarina”.
“Minha gratidão nesse 1° de janeiro é tão grande quanto a responsabilidade que agora assumo. Esse momento é a realização de um sonho do qual me preparei toda a minha vida. Me preparava lá no Oeste, vendendo paçoquinhas, cheio de dificuldades mas com muita esperança”, discursou.
O governador contou sua história de vida. “Comecei vendendo paçoquinha lá no Oeste”, disse em meio ao discurso. Segundo ele, foi uma fase cheia de dificuldades, mas com muita esperança.
“Eu nunca perdi uma eleição. O vendedor de paçoquinha chegou para ser governador do Estado em um resultado histórico. Essa é a demonstração de que quando a gente acredita, trabalha e se esforça tudo acontece”, fala.
Indicadores
Jorginho discursou ainda sobre os indicadores do Estado. No entanto, ressaltou, que os indicadores são muito importantes, mas só quando os resultados são compartilhados pela imensa maioria.
“Enquanto eu falo tem catarinense, doente, desempregado e sem esperança. O governo deve ser inclusivo, ter cursos de graduação, universidade, oportunidades de trabalho e atendimento médico sem anos esperando”, ressaltou.
E continuou:
“Temos muito a fazer, como sempre trabalhei com uma equipe montada com especialistas em sua área, mas também especialistas em gente, nem todo conhecimento do mundo vale quando não colocado a serviço do outro. Tudo que fizermos precisa ter começo, meio e fim. Vamos usar a sinceridade em vez da enrolação porque Santa Catarina tem pressa”.
Jorginho Mello fez ainda promessas aos catarinenses:
“Se ficarmos encastelados nos gabinetes não faremos as coisas acontecer. Quero estar nas ruas de mãos dadas com as pessoas. Como qualquer homem tenho minhas convicções, mas o governador tem o dever de ouvir todos independente das situações, isso é ter respeito”, fala.
O governador terminou seu discurso frisando que quer fazer de Santa Catarina um “estado que as pessoas se orgulhem de viver pois sabem que aqui o governo faz seu papel”.
Sua última frase foi: “Obrigado pela honra de ser governador desse Estado, vou dar o meu melhor pelo Estado”.
Secretariado
O secretariado do novo governador é formado por: Alice Kuerten (Ação Social), Aristides Cimadon (Educação), Carmen Zanotto (Saúde), Cleverson Siewert (Fazenda), coronel Armando (Defesa Civil), coronel Aurélio José Pelozato (PM), Danieli Porporatti (Secretaria Geral), Estêner Soratto (Casa Civil), João Debiasi (Comunicação), Márcio Vicari (procuradoria), Moisés Diersmann (Administração), tenente-coronel José Eduardo Vieira (Casa Militar), Valdir Colatto (Agricultura) e Vânia Franco (Articulação Nacional).
Fonte: Ana Schoeller e Nícolas Horácio / ND+
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