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CRIANÇA MORRE VÍTIMA DE MAUS-TRATOS EM SC

Suspeito das agressões é o padrasto, preso temporariamente

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Um homem de 24 anos foi preso nesta quarta-feira (13), em Gaspar, suspeito de envolvimento na morte de uma criança de apenas três anos. O menino deu entrada no Hospital de Gaspar na tarde de sábado (9), em coma, e apresentando traumatismo craniano encefálico (TCE). Como seu estado de saúde era muito grave, a criança foi transferida para o Hospital Santo Antônio, em Blumenau. Ela passou por um procedimento cirúrgico, mas não resistiu e morreu no domingo (10).

Ao levar a criança até o hospital, o suspeito - que era padrasto do menino - teria dito que ele havia caído da cama e batido com a cabeça no chão. Porém, ao consultar no sistema, a equipe médica constatou que a criança esteve na casa de saúde semanas antes, com lesões aparentes de maus tratos. Sendo assim, desconfiaram da versão contada pelo padrasto e acionaram a Polícia Militar. Porém, quando os policiais chegaram ao hospital o suspeito já havia se evadido do local.

O delegado Rapahel Ikawa Lanzeloti, responsável pelo caso, confirmou a agressão anterior. Ele disse ainda que na oportunidade o padrasto foi preso em flagrante, pelo crime de tortura. Entretanto, foi liberado em seguida, após audiência de custódia. "Após o novo episódio, solicitamos a prisão temporária do suspeito, que foi deferida pela justiça. Isso é importante para que possamos prosseguir com a investigação, coletar novas provas e concluir o inquérito", explicou. Segundo o delegado, a prisão temporária é de 30 dias, podendo ser prorrogada ou ainda convertida em prisão preventiva. "Não podemos repassar mais detalhes, pois o caso está em segredo de justiça", limitou-se a afirmar. Porém, o delegado informou que uma segunda criança - de onze meses e filha do suspeito foi retirada da família e levada para a Casa Lar, que é o abrigo temporário em Gaspar para crianças - 0 a 12 anos - abandonadas ou que sofreram maus-tatos. O acolhimento foi determinado pela justiça para a garantia da integridade física da criança", acrescentou o delegado.

A redação também conversou com o Conselho Tutelar que afirmou que após a primeira ocorrência a família se mudou para uma cidade do próxima a Gaspar, sendo então repassado o caso para o órgão daquela cidade. A equipe só soube da volta para Gaspar após ser acionada no sábado (9).

Os nomes do agressor e da vítima, bem como o local do fato, foram omitidos para preservar a identidade da criança, bem como dos demais familiares, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

Jornal Metas 

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