O evento é uma feira anual de negócios e convenção voltada para o setor de varejo, reunindo empresários, profissionais e especialistas da indústria alimentícia. Esta edição contou com 25 mil visitantes e 300 expositores. Epagri e Cidasc realizam a coordenação técnica que viabilizou a participação das famílias agricultoras.

Os 39 empreendimentos da agricultura familiar presentes na feira responderam a um questionário sobre sua satisfação sobre o evento. Os resultados dos questionários mostram que, além do alto índice de negócios fechados, 61,8% das pequenas agroindústrias conseguiram estabelecer três ou mais parcerias, enquanto que 85,3% estabeleceram mais de 10 contatos comerciais durante a Exposuper.

O relatório da Epagri aponta que 2,9% das famílias agricultoras que expuseram no evento negociaram valores superiores a R$100 mil, enquanto outros 8,8% negociaram entre R$51 mil e R$100 mil, 11,8% negociaram entre R$11 mil e R$50 mil e 47,1% negociaram até R$10mil. Os 29,4% restantes não conseguiram negociar. Entre os que não realizaram negócios durante a Exposuper, os relatos são de que as negociações seriam efetivadas após o evento.

A maioria dos negócios fechados (20,6%) são relativos à comercialização de frutas. Em seguida, com 17,6%, aparecem os negócios envolvendo queijos e laticínios, seguidos pelas verduras, com 14,7% do total. Também foram celebrados negócios para fornecimento de mel e derivados, panificados e biscoitos, sucos, peixes, geleias, temperos, artesanato, carnes e embutidos.

Ao serem questionados se a feira ajudou a apresentar seus produtos para o varejo, os agricultores familiares mostraram satisfação com a oportunidade. “Foi fantástico, pois além de apresentar, eles provaram e aprovaram”, avaliou um deles. Houve quem afirmasse que a participação no evento foi “um divisor de águas” para a empresa. “A feira foi de grande importância para estabelecer novos contatos com redes de supermercados”, afirmou outro expositor.

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