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Foto: rawpixel.com
A mãe do menino de 4 anos que morreu após dar entrada em um hospital de Florianópolis com sinais de agressão foi solta durante audiência de custódia nesta segunda-feira (18), segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). O padrasto da criança permanece preso, após ter a prisão em flagrante convertida em preventiva a pedido do Ministério Público.
De acordo com o TJSC, a mulher, de 24 anos, foi liberada mediante aplicação de medidas cautelares, como comparecimento a todos os atos processuais, proibição de sair da comarca sem autorização, apresentação periódica à Justiça e recolhimento domiciliar durante a noite e aos fins de semana.
O termo da audiência destaca que, apesar da gravidade do crime e da possibilidade de ela ter sido coautora por omissão, a análise foi feita levando em consideração sua condição de gestante. Nesses casos, a recomendação legal é substituir a prisão preventiva por medidas alternativas, salvo em situações excepcionais.
O menino foi levado desacordado ao MultiHospital, no Sul da capital, na tarde de domingo (17). Ele apresentava uma mordida na bochecha, hematomas no abdômen e marcas nas costas. Segundo a polícia, vizinhos ajudaram no socorro, mas a criança chegou sem vida ao hospital.
O menino foi levado desacordado ao MultiHospital, no Sul da capital, na tarde de domingo (17). Ele apresentava uma mordida na bochecha, hematomas no abdômen e marcas nas costas. Segundo a polícia, vizinhos ajudaram no socorro, mas a criança chegou sem vida ao hospital.
Acompanhe também a primeira notícia sobre o caso, quando a mãe e o padrasto foram presos em flagrante, clicando aqui
O laudo oficial da morte ainda não foi concluído. Entretanto, o delegado Alex Bonfim, da Delegacia de Homicídios da Capital, afirmou que há indícios de que a vítima sofreu violência física.
Em depoimento, o padrasto, de 23 anos, disse que a criança passou mal durante o dia e que pediu ajuda a uma vizinha, que tentou reanimar o menino. A mãe relatou que estava no trabalho. Apesar disso, a polícia destacou que havia lesões visíveis no corpo da criança e apontou o comportamento do padrasto como suspeito.
A mãe e o padrasto chegaram a ser presos em flagrante por homicídio duplamente qualificado. O caso está em segredo de justiça e segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Florianópolis, com apoio do Conselho Tutelar e do Instituto Médico Legal (IML).
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