Problemas estruturais, falhas elétricas e quedas de energia estão entre os riscos identificados

A Afubra alerta os fumicultores para os principais fatores que podem provocar incêndios em estufas de tabaco. Os riscos variam de acordo com o modelo utilizado, mas a manutenção preventiva é apontada como a medida mais eficaz para evitar acidentes.

Riscos nas estufas convencionais

Nas estufas convencionais, os problemas mais comuns estão ligados a canos e canais de tijolos sem manutenção. Fissuras na fornalha também representam perigo, já que o calor intenso pode gerar fagulhas e iniciar incêndios.

Outro cuidado necessário é com as varas de taquara, que precisam ser de boa qualidade e bem acomodadas nos andaimes. A instalação de telas de proteção sobre o cano mestre é considerada essencial para reduzir os riscos.

Estufas automáticas e gêmeas de ar forçado

Nesse modelo, a principal preocupação é a falta de manutenção preventiva no painel elétrico. Também podem ocorrer falhas em peças como trocador de calor, correias e rolamentos do ventilador.

Nesses casos, o uso de geradores de energia é considerado indispensável para evitar superaquecimento e incêndios em situações de queda no fornecimento de energia elétrica.

Estufas adaptadas de ar forçado

As falhas mais recorrentes estão ligadas a furos nos canos, fissuras na fornalha e ausência de telas de proteção, o que aumenta o risco de fagulhas e incêndios.

Estufas de carga contínua

No modelo mais recente, de carga contínua, os perigos estão relacionados a sobrecargas na rede elétrica, falta de limpeza da chaminé e danos causados por raios. Esses problemas podem afetar os sensores de calor e provocar superaquecimento.

Manutenção preventiva é essencial

O coordenador de Pesquisa e Estatística da Afubra, Dener Kreski Turchiello, reforça que a manutenção preventiva é a principal forma de evitar prejuízos e preservar a segurança nas propriedades.

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Fonte: Jean Carlos/Rádio Sintonia


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