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Comunidade escolar reage com indignação à decisão de reorganização de escolas em Rio do Campo
Uma reviravolta na estrutura educacional do município de Rio do Campo está gerando indignação e mobilização por parte da comunidade escolar. A diretora da escola EEB Dr. Waldomiro Colautti de Rio da Prata, Sandra Adriana dos Santos Manrich, divulgou um comunicado expressando profunda insatisfação com a decisão, confira na íntegra na sequência.
“Senhores pais e responsáveis, venho através deste comunicar que no dia 19 de dezembro de 2024 fui chamada a comparecer na CRE em Taió para somente ser informada que a partir de janeiro de 2025 os alunos do 1º ao 5º ano passarão a estudar na escola municipal de Santa Maria, e os alunos do 6º ao 9º ano continuarão na nossa escola, EEB Waldomiro Colautti.
Diante do acima exposto, deixo claro que não concordei e nem assinei documento algum aprovando esta decisão. Após a notícia, no dia 20 de dezembro de 2024, acionei a APP e CD para uma reunião na nossa escola pela manhã. Devido à indignação dos presentes, decidimos ir até a prefeitura e solicitar explicações sobre a reorganização solicitada pelo prefeito. Onde o mesmo disse que já haviam conversado com a CRE e decidido por essa reorganização na educação.
Estou indignada com esta situação, pois não fomos chamados nem como gestora da escola, nem aos profissionais envolvidos com a educação, quanto menos a comunidade escolar, sendo que esta decisão implica na vida particular de cada família.”
A mesma decisão foi anunciada à escola da comunidade de Taiozinho, EEB Maestro Heitor Villa Lobos, onde também foi recebida com indignação e repúdio à municipalização, conforme expressa a diretora da unidade, Maria Helena Caetano: “No dia 19 de dezembro, junto com a diretora Sandra, fui chamada na CRE onde recebemos a informação que o prefeito de Rio do Campo (Vidal Balak) havia solicitado o reordenamento das turmas de 1. ao 5. ano de ambas as escolas. E que esses alunos, a partir de 2025, passarão a ser atendidos na escola municipal de Santa Maria, em contrapartida, os das séries finais ingressarão nas duas escolas estaduais”, cita a diretora.
Segundo Maria Helena, em nenhum momento a direção foi comunicada sobre a decisão “Em nenhum momento a escola participou de alguma reunião sobre esse assunto”. E finaliza pedindo a mobilização das pessoas para impedir a ação “Nos ajude na mobilização para que esta ação não se concretize. Que juntos consigamos sensibilizar e conscientizar as autoridades municipais de que, se isso acontecer, será o inicio do fechamento das nossas escolas, pois será inviável manter uma estrutura como as das nossas escolas para atender alunos em apenas um período”, desabafa Maria Helena.
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