Homem é detido após ameaçar outro com machado dentro de supermercado em Rio do Sul |
Depois de receber pessoalmente uma denúncia na Promotoria de Justiça de Rio do Oeste a respeito da qualidade da água que vem de um poço artesiano usado para completar o abastecimento em Laurentino, cidade localizada no Alto Vale do Itajaí, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) instaurou uma notícia de fato para apurar o caso.
Segundo o que foi narrado ao MPSC pelos denunciantes, que preferiram não se identificar, o poço artesiano teria sido construído para suprir a insuficiência no abastecimento fornecido pela Casan, mas a água captada do poço teria a qualidade comprometida. A promotora de Justiça Lanna Gabriela Bruning Simoni determinou a expedição de dois ofícios para apurar as denúncias.
Ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), a promotora de Justiça deu prazo de dez dias para que informe se o poço artesiano localizado na Rua Prefeito José Tambosi tem licença de operação expedida pelo órgão ambiental do estado. Em caso positivo, deverá apresentar a documentação que autoriza o funcionamento.
Para a agência da Casan de Rio do Sul, foi dado o mesmo prazo de dez dias para que faça uma perícia na água do poço artesiano, especialmente no que se refere à presença de metais pesados e à análise de potabilidade e qualidade ao consumo humano, pois, segundo a denúncia ao MPSC, o tratamento seria feito apenas com pastilhas de cloro.
As diligências também vão apurar quem mandou construir o poço artesiano. A água do poço estaria sendo distribuída com a água potável que abastece a cidade, de acordo com relatos ao MPSC. Imagens da água enviadas à Promotoria de Justiça de Rio do Oeste foram anexadas ao procedimento.
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