Familiares homenageiam jovem de José Boiteux morta no Litoral Catarinense
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Foto: Reprodução / Redes sociais -
A irmã de Eduarda Gorgik, jovem natural de José Boiteux encontrada morta em um apartamento de alto padrão em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, fez uma publicação nas redes sociais em homenagem a ela. “O brilho dela nunca vai acabar“, diz Elaine Gorgik sobre Duda, como era conhecida.
Eduarda, de 25 anos, e o companheiro dela, Sérgio Correa, de 59, foram encontrados mortos no domingo (14) no apartamento em que moravam. As primeiras suspeitas da polícia apontam que ele matou a jovem e, em seguida, cometeu suicídio.
Na publicação, Elaine escreve: “Não sei como pensar ou viver de agora para frente, princesa. Você sempre foi e sempre será minha filha mais velha, aquela que cuidava de mim, brigava, minha marrentinha. Seu sorriso, sua energia e vontade de viver vão permanecer sempre“.
Uma amiga também fez uma postagem sobre Eduarda. “Maninha, estou em choque. Ser acordada com a notícia de que você foi tirada da gente assim, sem acreditar“, lamenta Daiana Picinini.
“Vou lembrar de você assim linda, radiante, com suas caretas. A pessoa que amava bater foto, se produzir, estar sempre linda. Te amo, obrigada por fazer parte da minha vida. Que você esteja num lugar lindo, cheio de flores“, escreve a amiga.
A tia Nadir Gorgik também fez uma postagem. “Meu Anjo, sei que estás em um bom lugar. Dói muito mesmo”. “Só te peço lá em cima dê forças para teus pais e teus irmãos. Te amamos”, completa.
Investigação
A Polícia Civil deve começar a ouvir, nesta quinta-feira (18), familiares do casal encontrado morto. A data foi escolhida para que o luto dos parentes seja respeitado. O delegado responsável pelo caso, Ícaro Malveira, não especificou quais familiares serão ouvidos.
A investigação analisa as imagens das câmeras do prédio de alto padrão onde o casal vivia. Entre elas está o vídeo que mostra a jovem no corredor, colocando dois celulares na caixa do hidrante e voltando para o apartamento do casal.
As imagens são das 17h21 de sábado (13). A motivação do crime ainda não foi esclarecida, mas poderá ser detalhada com as informações coletadas nos dois dispositivos, segundo o delegado.
“Não sabemos ainda o motivo de os aparelhos celulares terem sido colocados no hidrante, mas certamente o laudo pericial e os depoimentos vão dirimir essa dúvida“, disse Malveira.
Mortes
As mortes de Eduarda e Sérgio foram descobertas após um funcionário do homem encontrar o casal no apartamento. O prestador foi até o prédio após não conseguir contato com o chefe e encontrar o celular das duas vítimas dentro do hidrante.
Além dos aparelhos celulares, a arma encontrada no apartamento foi encaminhada à Polícia Científica para análise.
Fonte: Joana Caldas / G1 SC
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