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Maria Vitória, de 10 anos, pode perder a audição por causa de uma doença descoberta há alguns meses e família faz apelo por doações
Uma campanha através do site Vakinha Virtual está mobilizando a comunidade e pedindo ajuda para cirurgia de uma menina rio-sulense de apenas 10 anos. Maria Vitória Navarro Lins Silveira sofre com o crescimento de uma espécie de pele no ouvido e que compromete a estrutura auditiva. Sem o procedimento ela corre o risco de ficar surda.
A mãe da criança, Cristina Navarro Lins, conta que no começo de 2019 a filha foi diagnosticada com uma otite média crônica bilateral, mas no começo deste ano descobriu que na verdade se tratava de otite média crônica bilateral com colesteatoma, um problema ainda mais grave. "É basicamente o crescimento de pele dentro do ouvido, onde não deveria ter pele. O colesteatoma não permite um ouvido saudável e, com seu crescimento, outras estruturas próximas podem ser comprometidas, como o labirinto, que pode causar surdez, tontura e zumbido, o nervo facial, causando paralisia facial e até meningite ou abscessos cerebrais", explica.
Ela diz que em novembro do ano passado foi colocado um dreno no ouvido direito, porém o procedimento não pode ser realizado no esquerdo porque o tímpano de Maria Vitória estava perfurado e desde então a menina convive com infecções frequentes e outros problemas que estão se agravando. "Por conta disso ela já teve uma perda auditiva, perda que vem aumentando aos poucos e é muito difícil como mãe ver essa situação e não poder fazer nada. Hoje minha filha já tem problemas de dicção e muitas infecções e pode ficar surda", completa.
De acordo com a mãe, a garota precisa passar por uma cirurgia chamada de tímpanomastoidectomia para evitar mais danos, mas o procedimento só é ofertado pelo SUS para pessoas com mais de 15 anos de idade. Como os médicos informaram que a espera de quase cinco anos pode agravar o quadro da menina e torná-lo irreversível, a família busca arrecadar o valor necessário, de quase R$ 9 mil, através de doações. Até a tarde desta terça-feira (14) a família havia conseguido cerca de R$ 2.890,00.
A mulher, que é separada e possui ainda outro filho, trabalha como servidora temporária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e ganha cerca de R$ 1.800 por mês e conta que não tem condições de conseguir o valor necessário para cirurgia sem a ajuda comunidade e faz um apelo. "Ela pode ter problemas muito grandes se esperar por todos esses anos. Por isso venho aqui pedir para quem possa contribuir com o que puder para que eu consiga o valor necessário para a realização do procedimento o mais rápido possível", pede Cristina.
Quem quiser contribuir pode fazer a doação de qualquer valor pelo link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/cirurgia-maria-vitoria-cristina-navarro-lins.
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