
Passagem de Jorginho Mello por Rio do Sul cria novo embate entre PL e PSD

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Foto: Arquivo / Secom -
Na última quinta-feira (6), o governador do Estado, Jorginho Mello (PL), esteve em Rio do Sul, para apresentar a 2ª edição do Programa Santa Catarina Levada a Sério + Perto de Você.
O evento, que aconteceu no Centro de Inovação Norberto Frahm, contou com a participações de secretários de Estado e lideranças municipais, como o prefeito Manoel Arisoli Pereira (PL).
Neste dia, Jorginho Mello também deu uma entrevista para uma emissora de rádio da região dizendo que “a Prefeitura tava em dificuldade muito grande, era muita propaganda e muita conversa mole e a Prefeitura tava no osso”.
Essa fala caiu como uma bomba no PSD municipal e estadual e atingiu em cheio o ex-prefeito José Thomé (PSD), que apoiou Gerri Consoli na eleição de 2024, mas ele hoje se filiou no Republicanos e se juntou ao governador do Estado.
Thomé gravou um vídeo na rede social e disse que entregou a Prefeitura de Rio do Sul para Maneca com mais de R$ 19 milhões no caixa para investimentos. Falou que quando assumiu, em janeiro de 2017, encontrou uma Prefeitura “cheia de dívidas”.
A fala mais áspera foi quando Thomé disse que “se de alguma forma Rio do Sul tá no osso, como o senhor se refere na entrevista, é por sua culpa. E sabe por que, cidadão de Rio do Sul, do Alto Vale de Santa Catarina, que Rio do Sul, se de alguma forma tá no osso é culpa do governador Jorginho Mello. É porque o seu governo é picareta com Rio do Sul, não paga as contas, não honra o compromisso”.
José Thomé afirmou que o governador “faz política típica de partido de esquerda, perseguidora, que não deixa trabalhar para entregar o benefício para o povo, que é o que verdadeiramente importa”.
O ex-prefeito diz também que Jorginho “está percorrendo o Estado perseguindo aqueles que não o apoiam, botando a faca no pescoço pra liberar um dinheiro que é público, que é do catarinense, só pra aquele que está do seu lado politicamente. Isso é uma verdadeira covardia com o dinheiro público, mal uso do dinheiro público, e que eu espero de todo coração que o cidadão catarinense acorde pra essa realidade”.
Ele termina dizendo que “Jorginho Mello é um governador que persegue aquele que não está no seu projeto político e isso faz mal para Santa Catarina… vergonhosa a sua posição governador, reveja seus conceitos”.
Hoje, José Thomé ocupa o cargo de diretor de Tecnologia e Informações da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, tendo sido nomeado pelo presidente da Casa, deputado estadual Júlio Garcia (PSD).
A postura do governador já mostra que um entendimento entre PL e PSD, como sonha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aqui em Santa Catarina, está cada vez mais distante de acontecer.
Fonte: Grupo de Comuncação Difusora
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