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Eleições

Eleitores vão às urnas para escolha do novo presidente dos EUA

  • Foto: Andrew Caballero-Reynolds - Brendan Smialowski / AFP. -

Em meio a uma das campanhas mais conturbadas da história recente dos Estados Unidos, eleitores norte-americanos irão às urnas nesta terça-feira (5) para decidir entre dois candidatos históricos: Kamala Harris, atual vice-presidente, que pode se tornar a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente dos EUA, e Donald Trump, que tenta retornar ao posto mesmo após ser condenado judicialmente.

Harris, ex-procuradora-geral e atual vice-presidente, ganhou destaque ao substituir Joe Biden como candidata democrata. Sua presença reanimou o eleitorado democrata, gerando um entusiasmo comparável ao de Barack Obama em 2008. Trump, ex-presidente e magnata do setor imobiliário, conseguiu mobilizar sua base de eleitores, apesar dos processos judiciais que enfrenta, incluindo uma condenação.

As pesquisas indicam um cenário extremamente apertado, tornando o resultado provável de ser decidido por uma margem mínima. O foco da disputa está nos estados-chave, que tradicionalmente oscilam entre os partidos e onde o resultado pode determinar a eleição. Estados como Geórgia, Carolina do Norte, Wisconsin, Nevada, Arizona, Michigan e Pensilvânia foram o palco principal da campanha, com ambos os candidatos buscando atrair nichos específicos de eleitores, incluindo homens negros, latinos, mulheres brancas e jovens.

Esses jovens eleitores, em particular, têm sido alvo de campanhas específicas, incluindo promessas de melhores condições econômicas, linhas de crédito e ajudas financeiras. Com a realidade financeira mais desafiadora que a de gerações passadas, os jovens se concentram em questões como moradia e segurança financeira.

Além das questões econômicas, o tema da imigração ilegal ganhou força durante a campanha. O aumento do fluxo migratório nos últimos anos levou Biden a adotar políticas migratórias mais rigorosas, incluindo o fechamento parcial de fronteiras e a limitação de entradas diárias. Embora essas medidas tenham reduzido as entradas ilegais em cerca de 70%, a oposição republicana continuou a usar a imigração como ponto central de sua campanha.

Outro tema de destaque foi a questão da idade e capacidade dos candidatos. Biden, de 81 anos, abandonou a campanha após tropeços públicos que geraram dúvidas sobre sua aptidão para continuar no cargo. Essa crítica, inicialmente explorada por Trump, acabou voltando-se contra ele, com Harris apontando questionamentos sobre a idade e o preparo físico do ex-presidente, que é 18 anos mais velho do que ela.

Esta eleição representa um marco para o país, seja qual for o resultado, e reflete as profundas divisões que moldam o atual cenário político dos Estados Unidos.​​

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