Uma comporta da represa do Arroio João Corrêa rompeu neste fim de semana em São Leopoldo, cidade da região Metropolitana de Porto Alegre. Como resultado, o município enfrentou o maior alagamento de sua história, com a água ultrapassando a cintura dos moradores da região.

Além do rompimento, a elevação dos níveis do Rio dos Sinos, que atingiu 8 metros na manhã de sábado (4), também contribuiu para os alagamentos. Como consequência, a prefeitura decretou alerta extremo e situação de calamidade pública. Os bairros mais afetados pelos alagamentos de ruas e avenidas incluem Santos Dumont, Campina, Vicentina, Vila Brás, São Geraldo, Feitoria, Jardim Fênix, entre outros.

Equipes de resgate continuam trabalhando intensamente, enfrentando locais de acesso cada vez mais difícil. O Comitê de Crise criado pelo prefeito Ary Vanazzi (PT) estima que mais de 150 mil pessoas estejam desalojadas ou desabrigadas. Mais de 18 locais estão abrigando famílias pela cidade.

Já foram realizados mais de 1500 atendimentos, e quase outros mil aguardam atendimento, sem contar aqueles que ainda não conseguiram contatar a central de operações devido à alta demanda nas linhas telefônicas.

Em uma coletiva de imprensa neste domingo (4), o presidente Lula (PT) anunciou o apoio total do efetivo e o empenho do governo federal para o resgate das famílias e a implantação de um Hospital de Campanha do Ministério da Saúde em São Leopoldo.

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