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Lixo

Governo do RS teme impacto ambiental dos resíduos gerados pela enchente

  • Resíduos começam a se acumular nas ruas (Foto: Rafa Neddermeyer, Agência Brasil) -

Após a água baixar, fica evidente a destruição deixada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O entulho de casas, indústrias e comércios devastados, e os carros que se tornaram sucata (e o óleo e produtos químicos se espalhando) preocupam o governo gaúcho.

A prefeitura de Canoas, cidade vizinha de Porto Alegre, estima que a parte alagada deva gerar 120 mil metros cúbicos de lixo. Antes da tragédia, o município gerava cerca de 8 a 9 mil metros cúbicos por mês.

As enchentes de 2023 no Estado deixaram para trás cerca de 100 mil toneladas de resíduos, mas a tragédia do ano passado não atingiu nem um terço das cidades afetadas desta vez.

Ainda não há estimativa da quantidade de lixo gerado, e há cidades alagadas, mesmo mais de 20 dias após o início da tragédia. Nesta terça-feira (21) o nível do Lago Guaíba, em Porto Alegre, ficou abaixo dos quatro metros pela primeira vez.

Marjorie Kauffmann, secretária do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, considera que o impacto dos resíduos será gigantesco. São dois desafios: a respeito dos dejetos de grandes empresas, que devem receber tratamento especial, e o segundo é encontrar um local onde levar os rejeitos.
Porto Alegre deve comprar terreno para novo aterro sanitário

A capital gaúcha deve comprar, emergencialmente, um novo aterro sanitário. A nova localização ainda não foi divulgada, mas deve ficar em um terreno próximo de Porto Alegre.

Atualmente, os materiais retirados das ruas são levados para locais específicos em cada bairro, e depois para unidades provisórias, na Zona Norte, na Lomba do Pinheiro e na Serraria.

Esta operação de limpeza já começou em 10 de maio, e até agora já recolheu mais de 2,4 toneladas de resíduos, incluindo restos de móveis afetados pela água e lodo. Só em Porto Alegre, mais de 157 mil pessoas foram afetas pelas chuvas. São mais de 39,4 mil edificações atingidas na capital gaúcha.

Em todo o Rio Grande do Sul, 464 municípios foram afetados. Nesta terça (21), 72 mil pessoas ainda estavam em abrigos e 581 mil estavam desalojados. No Estado, foram 2,3 mil pessoas afetadas. A Defesa Civil confirmou 161 mortes, e 85 pessoas seguem desaparecidas. Há 806 feridos.​

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