A dívida bruta do governo geral do Brasil ultrapassou R$ 9 trilhões pela primeira vez em outubro de 2024, alcançando R$ 9,032 trilhões. O valor representa um aumento de 1,16% em relação ao mês anterior e de 14,13% na comparação com outubro de 2023, segundo o relatório “Estatísticas Fiscais” divulgado pelo Banco Central. O endividamento subiu R$ 1,8 trilhão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e agora equivale a 78,64% do Produto Interno Bruto (PIB), maior percentual desde outubro de 2021.

Os gastos com juros também aumentaram significativamente, alcançando R$ 111,6 bilhões em outubro, uma alta de 80,3% frente ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, o déficit nominal do setor público consolidado chegou a R$ 1,093 trilhão, representando 9,52% do PIB. A persistência da taxa Selic em níveis elevados tem encarecido o financiamento da dívida.

A série histórica do Banco Central aponta crescimento constante da dívida em todos os governos desde 2006, com destaque para o aumento de R$ 1,807 trilhão apenas no atual mandato de Lula.

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